terça-feira, 24 de novembro de 2015

10 dicas para conservar o motor de seu carro



O coração de seu carro é o que faz ele ter a capacidade de levá-lo para onde você deseja ir. O motor, é o que diferencia a carcaça pesada e de difícil deslocamento em um dos itens mais desejados da vida contemporânea. Dessa forma, cuidar desta parte do carro é como cuidar de um coração mesmo. Requer cuidados, boas práticas, evitar exageros e, quando possível, procurar um especialista para analisar se está tudo ok.
 
Naturalmente a comparação não vai até os níveis de importância de cada uma das situações. Até porque, um motor pifado tem conserto. Mas é sempre bom evitar que se chegue a este momento. Os carros da atualidade são muito coesos em relação à durabilidade e desempenho. Os motores não são feitos para quebrar, se bem cuidados. Assim, pequenas medidas, que não criam muitos gastos e não fazem o motorista perder tempo, são mais que fundamentais para a sobrevida do motor, são vitais.

Saiba como ter um motor novo por mais tempo!

  • Não ande em baixa rotação – quando isso é feito, o motor está sendo severamente forçado. Por exemplo, quando você está a 70km/h, em quarta marcha e, repentinamente, essa velocidade cai para 30km/h, permanecer na mesma marcha significa forçar demasiadamente o motor.

  • Não exceda o limite de giros – Em carros que possuem conta-giros, a maioria em linha, existe uma faixa vermelha. Esta faixa é chamada limite de corte. É o momento que, por segurança, o sistema do carro começa a cortar o giro para evitar uma quebra. Mesmo assim, atingir este nível representa perigo extremo de dano, que pode ser trágico como a quebra de uma biela, por exemplo.

  • Não ande sem óleo – O motor é, por fora, um bloco só. Mas internamente, é recheado de partes que se movem para proporcionar a rotação do volante do motor. Como são partes totalmente feitas de ligas metálicas, sem a presença do óleo lubrificante, haveria um desgaste bruto nestas partes. Ou seja, a vida útil simplesmente sumiria. O motor não dura sem óleo. Rapidamente barulhos seriam percebidos até o trancamento da máquina, provocado por desgaste. Este desgaste superaquece as partes e provoca a fundição das partes.

  • Não ultrapasse a vida útil do óleo – Uma vez ultrapassada a quilometragem limite, ou excedida a vida útil do fabricante, o óleo perde a sua capacidade de lubrificar e provoca, ao longo do tempo, um desgaste superior que diminui a vida da máquina.

  • Não abra a tampa do reservatório de água com o carro quente – Ao fazer isto, você está correndo sério risco de sofrer queimaduras com a água fervente que pode espirrar do sistema. Entretanto, mesmo que seja retirada toda a pressão do circuito, haverá entrada de ar no sistema, que, mesmo sem vazamentos, pode provocar superaquecimento. Esse ar que entra provoca bolhas e dificulta a circulação da água que resfria o motor.

  • Não deixe o carro “bater-pino” em uma retomada – É similar ao primeiro caso aqui exposto. Entretanto, nem sempre em uma retomada há o famoso barulho do “bater-pino” que nada mais é que uma pré-ignição que é totalmente prejudicial ao motor. Acontece quando a detonação acontece antes da centelha se desprender da vela. É muito prejudicial.

  • Não retire a válvula termostática – Esta peça, durante algum tempo foi considerada desnecessária por diversos mecânicos do país. Sempre com a desculpa de ser um país que não tem frio, muitos associavam superaquecimentos à peça. Ela é responsável pela manutenção da temperatura do carro, que não deve ser superaquecida, nem fria. Quando o motor trabalha frio o olho não atinge a sua capacidade lubrificante total. Tecnicamente falando, é uma válvula solenoide que abre e fecha de acordo com a temperatura do motor. O que ocorria é que, devido a um mau funcionamento, ela travava fechada provocando superaquecimento. O indicado era sua substituição, não sua retirada.

  • Em caso de kit-gás, não ande 100% neste combustível – O Kit-gás, vedete da década passada, e usado em profusão até os dias de hoje é responsável, quando mal usado, por alguns problemas no cabeçote do motor. Esta é a parte superior, onde ficam as válvulas e onde entram as velas. O uso deste combustível em plenitude, sem que a gasolina ou etanol, originais do carro seja usados, provoca ressecamento das partes o que, em longo prazo, provoca perda de potência, e necessidade retífica do cabeçote.

  • Troque filtros de ar, óleo e combustível – Quando há desgaste destas peças, elas perdem a sua capacidade básica, filtrar! Assim, as impurezas passam a atingir o motor e seu funcionamento comprometido. No caso do filtro de ar, qualquer impureza que passe pode provocar riscos nas paredes do cilindro que causam perda de compressão, o que é muitíssimo sério e emenda em outros danos.

  • Não ande com vazamentos e olho vivo na correia dentada – Além de comprometer peças tocadas por esse óleo que vaza, a perda constante de lubrificante implica numa má atuação dele dentro do motor, o que aumenta o desgaste, além de não dar a precisão de uma troca. A correia dentada é a alma deste motor, jamais a deixe arrebentar! Além disso, o motor deve ser um sistema com funcionamento pleno para que tudo permaneça como deve: funcionando!

Não deixe de procurar um especialista!


Voltando à analogia com o corpo humano, é importante saber como se precaver de problemas neste coração que te leva para diversos lugares. Entretanto, não é porque tudo parece caminhar bem que você irá ignorar a existência de um profissional preparado para avaliar isto. Além disso, é esse profissional que lhe indicará trocas e fará os procedimentos necessários para que o seu motor continue girando de forma saudável! Cuide dele! Gostou do post? Traga sua dúvida, nós ajudamos você!

Fonte: http://goo.gl/IAxVlN

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